No poder calamitoso da lista dos procurados
Encontro-me no silêncio, tão singelamente
Na lista nanica dos desesperados.
Tento robustamente
Onde a minha alma se encontra na areia
Chegar acima de mim
Onde quero
Almejando ocultar
Os segundos alheios
Que me restam nesta terra
Para desprezar a resposta
Do regado futuro.
Não fure
Não corte
Não penetre
A frialdade da temida fila
Não derrame na boca
O sereno café
Não lamente a fama imunda
Dos seus desacertos
Pois, há uma esquecida glória
Em um rastro maduro de sangue
Feito no troféu coagulado dos seus versos.
Carlos Matos
Paz, amor, amizade, compaixão, justiça...
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Um comentário:
Adorei!!! Muito lindaaaa essa poesia!
Estás cada vez melhor,hein???
Bjo!
*Consegui postar! huahuahau \0/
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