Uma vela...
Trajada com uma roupa amarela,
Compõem no chão, os seus segredos,
Nos versos em todo peito,
Incinerando seus medos,
Da blasfema do feito,
Desfeito.
A cor amarela do sol,
É o infortúnio da chuva,
Linda como uma donzela,
Arrochada como uva,
Marcando o dinheiro sórdido,
Ensandecido e perdido,
Em seus segredos,
No mundo mal compreendido,
Agregado ao travesseiro,
Carregado de demasiados medos.
Uma pedra atravessa a estrada,
Consigo uma terra tão dura,
Uma uva madura,
Ajoelha-se diante do desespero,
Almejando não envelhecer,
Antes de nascer.
Carlos Matos
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